sábado, maio 27, 2006

Pluralidade dos mundos habitados (q. 55 a 58) - Conclusão



Olá a todos,

Segue conclusão de nosso estudo.

1. Como poderíamos, com base na Doutrina Espírita, classificar os mundos habitados?
O terceiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo apresenta o sugestivo título "Há muitas moradas na casa de meu Pai", em referência às palavras de Jesus contidas no Evangelho de João, Cap. XIV, vv. 1 a 3.
Nesse capítulo, Kardec explica que a casa do Pai é o Universo e que as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e que oferecem aos Espíritos que neles encarnam moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Eis a divisão que Kardec nos oferece, no item 4 desse capítulo:

  • Mundos primitivos - destinados às primeiras encarnações da alma humana;
  • Mundos de expiação e provas - onde domina o mal;
  • Mundos de regeneração - nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
  • Mundos ditosos - onde o bem sobrepuja o mal;
  • Mundos celestes ou divinos - habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.

2. Porque são diferentes as condições físicas e morais dos habitantes dos diversos mundos?
Na questão de nº 58 de O Livro dos Espíritos, aprendemos que "as condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver." Ou seja, se um determinado planeta não apresenta uma atmosfera como a da Terra, não será de se esperar que lá encontremos seres com uma formação física como a nossa. Os habitantes de tal lugar deverão possuir outra formação fisiológica ou mesmo poderão ser exclusivamente de natureza espiritual.

Assim, não é de se estranhar que as sondas lançadas aos mais distantes pontos do Universo não encontrem vida física como a conhecemos.


Muita paz!


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segunda-feira, maio 22, 2006

Pluralidade dos mundos habitados (q. 55 a 58)


Clique aqui para conhecer o vulto espírita acima.

Olá a todos,

Dando continuidade ao nosso estudo, vamos ler, nesta semana, as questões 55 a 58 de O Livro dos Espíritos, que tratam da pluralidade dos mundos habitados.

Vamos às questões de reflexão:

1. Como poderíamos, com base na Doutrina Espírita, classificar os mundos habitados?

2. Porque são diferentes as condições físicas e morais dos habitantes dos diversos mundos?

Muita paz!


Resumo de O Livro dos Espíritos
Todos os globos que se movem no espaço e o homem terreno está longe de ser, como supõe, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Entretanto, há homens que se têm por espíritos muito fortes e que imaginam pertencer a este pequenino globo o privilégio de conter seres racionais. Orgulho e vaidade! Julgam que só para eles criou Deus o Universo.
Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos esses seres para o objetivo final da Providência. Acreditar que só os haja no planeta que habitamos fora duvidar da sabedoria de Deus, que não fez coisa alguma inútil. Certo, a esses mundos há de ele ter dado uma destinação mais séria do que a de nos recrearem a vista. Aliás, nada há, nem na posição, nem no volume, nem na constituição física da Terra, que possa induzir à suposição de que ela goze do privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de milhões de mundos semelhantes. (LE 55)

A constituição física dos diferentes globos não é a mesma e, de modo algum, se assemelham. (LE 56)

Não sendo uma só para todos a constituição física dos mundos, segue-se que os seres que os habitam tenham organizações diferentes, do mesmo modo que na Terra os peixes são feitos para viver na água e os pássaros no ar. (LE 57)

Os mundos mais afastados do Sol não estão privados de luz e calor; há outras fontes de luz e calor, além da eletricidade que, em certos mundos, desempenha um papel que desconhecemos e bem mais importante que o que desempenha na Terra.
Além disso, nem todos os seres são feitos de igual matéria e com órgãos de conformação idêntica à dos nossos.
As condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver. Se jamais houvéramos visto peixes, não compreenderíamos pudesse haver seres que vivessem dentro d’água. Assim acontece com relação aos outros mundos, que sem dúvida contêm elementos que desconhecemos. Não vemos na Terra as longas noites polares iluminadas pela eletricidade das auroras boreais? Que há de impossível em ser a eletricidade, nalguns mundos, mais abundante do que na Terra e desempenhar neles uma função de ordem geral, cujos efeitos não podemos compreender? Bem pode suceder, portanto, que esses mundos tragam em si mesmos as fontes de calor e de luz necessárias a seus habitantes. (LE 58)