Pluralidade dos mundos habitados (q. 55 a 58) - Conclusão
Olá a todos,
Segue conclusão de nosso estudo.
1. Como poderíamos, com base na Doutrina Espírita, classificar os mundos habitados?
O terceiro capítulo de O Evangelho Segundo o Espiritismo apresenta o sugestivo título "Há muitas moradas na casa de meu Pai", em referência às palavras de Jesus contidas no Evangelho de João, Cap. XIV, vv. 1 a 3.
Nesse capítulo, Kardec explica que a casa do Pai é o Universo e que as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e que oferecem aos Espíritos que neles encarnam moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos.
Eis a divisão que Kardec nos oferece, no item 4 desse capítulo:
- Mundos primitivos - destinados às primeiras encarnações da alma humana;
- Mundos de expiação e provas - onde domina o mal;
- Mundos de regeneração - nos quais as almas que ainda têm o que expiar haurem novas forças, repousando das fadigas da luta;
- Mundos ditosos - onde o bem sobrepuja o mal;
- Mundos celestes ou divinos - habitações de Espíritos depurados, onde exclusivamente reina o bem.
2. Porque são diferentes as condições físicas e morais dos habitantes dos diversos mundos?
Na questão de nº 58 de O Livro dos Espíritos, aprendemos que "as condições de existência dos seres que habitam os diferentes mundos hão de ser adequadas ao meio em que lhes cumpre viver." Ou seja, se um determinado planeta não apresenta uma atmosfera como a da Terra, não será de se esperar que lá encontremos seres com uma formação física como a nossa. Os habitantes de tal lugar deverão possuir outra formação fisiológica ou mesmo poderão ser exclusivamente de natureza espiritual.
Assim, não é de se estranhar que as sondas lançadas aos mais distantes pontos do Universo não encontrem vida física como a conhecemos.
Muita paz!
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