segunda-feira, junho 05, 2006

Seres orgânicos e inorgânicos (q. 60 a 67)


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Olá a todos,

Nesta semana, iniciamos o estudo do capítulo IV de O Livro dos Espíritos, que trata do Princípio Vital. O primeiro item do capítulo trata dos seres orgânicos e inorgânicos (q. 60 a 67).

Como já estudamos o assunto, vale a pena ler um texto que é utilizado na evangelização infantil e que já disponibilizamos neste estudo. Clique aqui para ler o segredinho da vida.

Vamos às questões de reflexão:

1. O que significa a animalização da matéria?

2. De onde se origina o princípio vital?

3. O que é a vitalidade?

Muita paz!

Resumo de O Livro dos Espíritos
Seres orgânicos e inorgânicos
Os seres orgânicos são os que têm em si uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida. Nascem, crescem, reproduzem-se por si mesmos e morrem. São providos de órgãos especiais para a execução dos diferentes atos da vida, órgãos esses apropriados às necessidades que a conservação própria lhes impõe. Nessa classe estão compreendidos os homens, os animais e as plantas. Seres inorgânicos são todos os que carecem de vitalidade, de movimentos próprios e que se formam apenas pela agregação da matéria. Tais são os minerais, a água, o ar, etc.
A lei de atração que une os elementos da matéria nos corpos orgânicos e nos inorgânicos é a mesma. (q. 60)

A matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgânicos é sempre a mesma, porém nos corpos orgânicos está animalizada. (q. 61)

A causa da animalização da matéria é a sua união com o princípio vital. (q. 62)

O princípio vital reside em um agente particular e é, ao mesmo tempo, uma propriedade da matéria organizada. Numa palavra, é efeito e causa. A vida é um efeito devido à ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. Ele dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. (q. 63)

O Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital é, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio. (q. 64)
A vitalidade não tem seu princípio num agente primitivo distinto e sim numa propriedade especial da matéria universal, devida a certas modificações. (q. 64a)

O princípio vital tem por fonte o fluido universal. É também chamado fluido magnético, ou fluido elétrico animalizado. É o intermediário, o elo existente entre o Espírito e a matéria. (q. 65)

O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela o recebe, não o dá. (q. 66)

A vitalidade não se desenvolve senão com o corpo. Esse agente sem a matéria não é a vida. A união dos dois é necessária para produzir a vida. (q. 67)

A vitalidade se acha em estado latente, quando o agente vital não está unido ao corpo. (q. 67a)

O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe impulsão da atividade íntima ou princípio vital que entre eles existe. Ao mesmo tempo que o agente vital dá impulsão aos órgãos, a ação destes entretém e desenvolve a atividade daquele agente, quase como sucede com o atrito, que desenvolve o calor.